O "eu te amo" que nunca disse
Mais um ano acabando. Sempre que um ano tem um 3 no final, eu sei que vai ter passado uma década e dessa vez lá vem meus 30 anos. Mas antes disso, veio 2022, o ano que eu achei que ia ser pacato, e nada de pacato teve. Talvez a expectativa seja sempre a mesma, que o ano seja mais calmo, pacífico, que eu fique mais tranquila durante os 365 dias que vem pela frente pra viver, que eu tenha uma companhia que goste de mim e que eu possa retribuir esse sentimento. Entretanto isso não costuma acontecer comigo. Falta aceitação de algo que eu nunca vou aceitar: a vida ter seus caminhos tortos e eu me perder de pessoas que gosto muito. Durante 2022 eu tive pessoas que gostei por perto, pessoas que gostaram de mim e quis pessoas que não gostaram de mim, as quais eu mesma tive que tomar a decisão de deixar para trás, pelo simples fato das pessoas ultimamente serem acomodadas em ficar onde há sentimentos por elas, sem se preocupar em retribuir o que recebem. Ao menos isso eu me orgulho de mim, sabe...