Postagens

Mostrando postagens de abril, 2025

Alguém

Alguém que esteja apto a ser importante, pois vai ser. Alguém que queira ser amado verdadeiramente (e intensamente). Alguém que seja mente aberta, pra conhecer um mapa cheio de perfeições e inconsistências. Alguém humano, que saiba olhar nos olhos e acolher uma pessoa medrosa... Alguém que queira continuar crescendo na vida, pra ter uma sintonia recíproca. Alguém que não sinta pena de mim, mas que me abrace quando eu estiver chorando. Vou precisar. Alguém que tenha histórias pra contar, porque vamos fazer mais histórias juntos. Alguém sincero, porque minha alma pede e eu não posso negar o básico pra ela. Alguém que saiba o que é felicidade, pois quero (e farei o que puder para) que sejamos. Alguém que já tenha sofrido, pra ser empático comigo e com minhas cicatrizes. Alguém que valorize tempo de qualidade, porque eu gosto de presença. Alguém carinhoso, porque é um ato involuntário de quando sinto afeto. Alguém que tenha paciência, pois aqui temos territórios complexos a explorar. Algué...

Levantando

Dizem que o importante não é quantas vezes você cai, mas sim quantas vezes você levanta. E mais uma vez eu levantei.  Não sou o tipo de pessoa que pratica autopiedade, sei reconhecer quando erro e sei mais ainda quando devo pedir desculpas, perdão, ou quando não devo fazer nenhum dos dois. As últimas semanas foram de adoecimento, e só Deus sabe como eu sobrevivi. Parece que toda queda de sanidade psíquica derruba minha imunidade, e se eu tiver certa, isso me deixa muito triste. Mas enquanto eu não descubro se é verdade, me recordo dos momentos de aprendizado nesse turbilhão de emoções que eu passei. Tivemos um feriado prolongado o qual eu fiquei horas e mais horas no hospital, tomando medicamentos, passando mal, tirando sangue e quase desmaiando, sem fome, com dores e sem sono. Esse tipo de situação sempre me faz ficar muito pensativa sobre mim mesma, de como eu venho levando a vida, à quem eu estou direcionando minhas energias, acabo por me avaliar como mulher, como ser humano, co...
Esse texto não tem título.  Talvez seja o texto mais esquisito que eu já escrevi um dia. Mas tudo isso tem um motivo: Dor. Ser/Ter borderline nunca foi uma escolha. Quando recebi o diagnóstico, achei que as coisas seriam mais fáceis dali pra frente. Sinto que quando encontrei um remédio que funcionou comigo, que amenizou minhas tristezas, eu vi uma luz no fim do túnel. Mas hoje eu me vejo no escuro. Totalmente. Estou escrevendo aqui porque tentei no papel, mas minhas mãos não deixam. Ultimamente tenho tido tremores constantes, e meu psiquiatra disse que podem ser episódios de ansiedade (constantes, diga-se de passagem). Tenho andado sempre à flor da pele, como se tivesse muitos sentimentos acumulados, e se confundindo, brigando dentro de mim e na minha cabeça. Como dizia Chester, minha cabeça não é o melhor lugar para eu morar. Essa frase fica se repetindo o tempo todo na minha cabeça. Chegou a um ponto de eu tentar fazer até o que era ruim pra mim, tentando fazer a dor passar. Eu ...