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Mostrando postagens de março, 2025

A sensação do nada

É domingo a noite, e você com certeza sabe que sensação é essa. Só o que eu consigo sentir agora é uma dor de cabeça imensa. Um pouco mais cedo estava escrevendo sobre os dias de paz que eu vinha sentindo, mas parece que o universo gosta de me testar, de me desestabilizar, assim com a minha mente e algumas pessoas. O meu peito tá doendo, a vontade que eu tenho é de chorar. Vi o crepúsculo e com ele, uma aflição esquisita. E sei lá o porquê que eu fico logo associando coisas na minha cabeça, mas o que eu mais queria era sentir a paz a qual estava escrevendo mais cedo. Agora eu só queria rasgar o meu peito pra preencher o vazio que tô sentindo, sanar um pouco essa dor e a sensação de ser uma grande idiota. Tentei ter um dia produtivo, mesmo que fosse um domingo... O sol saiu com tanta força, que eu quis aproveitar minha boa energia somada aos efeitos dos meus medicamentos. Mas sei lá, parece que agora tudo que eu fiz hoje não valeu de nada, mesmo que eu tenha feito algum esforço. Me sint...

O CVV me salvou

Olá caros leitores, já fazia um tempo que eu não vinha aqui dar notícias mais detalhadas sobre mim (o que realmente não costumo fazer, pois escrevo sobre aleatoriedades). Depois de um fevereiro cheio de provações, achei que tinha chegado o meu momento de descansar. Estava enganada. Dia 1º de março já tive um stress em casa, o qual me resguardo de aprofundamentos, os meus mais próximos sabem e sabem que não é de hoje que isso vem acontecendo. O fato é que isso me deixa muito ruim, de um jeito que eu perco as forças, a vontade de fazer o que eu teria que fazer, e não consigo pensar nem mesmo que existe um horizonte que me espera, coisas boas a conquistar, a chance de sair do lugar onde estou e conquistar minhas próprias coisas mesmo que na minha velocidade, porém sem críticas e sem grosserias e afins. A minha sorte é que eu tenho anjos, os quais posso chamar de amigos :) Eu não sei o que seria de mim sem eles, sem essas poucas pessoas que eu posso contar nos dedos das mãos (e ainda sobra...

Sobre forças divinas

Mais um dia vai terminando, e o sentimento é que eu estou viva hoje por misericórdia de alguma entidade que tem muito carinho e amor por mim. O mês de fevereiro foi muito, muito ruim. Acho que nunca tinha sido desse jeito antes. Nunca havia me questionado tanto sobre minha existência, minha resistência e os motivos de continuar tentando, lutando e pensando em recalcular minhas rotas. No mês de janeiro recebi o diagnóstico de rinite e até aí tudo bem, o problema foi a primeira crise que eu pude constatar que aquilo era a rinite. Segundo meu psicólogo, meu psicológico estava abalado por estar passando pela fase de visitas em casa, cobranças e autocobranças, mudanças no trabalho e fim de semestre da faculdade. Esse combo foi crucial pra que sei lá, meu corpo emitisse um alerta de “PARE”, mas do modo dele (o que não foi nada legal). É o que dizem, se você não para, algo vai parar você. Achei que meu nariz não sobreviveria, quem dirá eu mesma. Já tava virando cadeira cativa no hospital, na ...