Nem boas, nem ruins...
Apenas pessoas.
O ano de 2024 veio com tudo e esse tudo já me trouxe algumas reflexões, mesmo que não tão fluidas como normalmente eu costumo ter. Resolvi fazer um experimento não tão recomendado (crianças, não façam isso em casa) de parar com meu antidepressivo pra ver se consigo ter mais tato com meus sentimentos. Acho que tanta química no meu organismo tem retido o meu lado sensível e, pelo que pude perceber hoje, acho que é verdade.
Não é muita novidade pra mim que meu relacionamento com pessoas (digo, seres humanos) é um pouco esquisito. Digo isso porque já fui uma pessoa muito aberta a vivências sociais, já tive mais contato social, já fui mais de sair, de dar oportunidade à interação social e hoje em dia me vejo mais introvertida. Ok, tem gente que diz que eu sou simpática ou que "pareço" ter muitos amigos, é uma pena que seja bem entre aspas porque não é verdade. A verdade é que eu ando muito "na minha", longe de convívio social amplo e sem aproximação e é uma coisa que eu não sinto muita falta, mas tenho lá minhas observações dos últimos 5 anos (talvez) que me fizeram repensar todas as minhas atitudes e pensamentos sobre como as ações humanas tem influenciado na minha decisão de me afastar.
Conversando com uma amiga (que consegui no trabalho temporário) ela fez uma observação com relação à mim que tem se estendido nos meus pensamentos diários: "Infelizmente ano passado tua vida teve muitas pessoas erradas e em momentos errados, por isso coisas ruins aconteceram". Sim, talvez ela tenha razão kk
Como minha mente é um guarda-chuva com qualquer pensamento, fiquei pensando o porquê de ter acontecido tantas coisas esquisitas, as vezes fora do eixo ou do planejamento que fiz, ou até mesmo não ter conseguido ter controle de algumas coisas que eu já vinha convivendo com certa frequência e uma coisa eu sei: pessoas negativas e sanguessugas vem aparecendo no meu caminho de uma forma aparentemente descontrolada. Não sei, caro leitor, se você já se sentiu "sugado" por alguém, como se você tivesse muita energia pra fazer uma tarefa ou um projeto e diariamente você volta pra casa muito cansado, fadigado sem um motivo aparente porque fisicamente você não se esforçou muito. Eu sim.
Desde 2022 eu venho percebendo esse fato curioso no meu cotidiano e até lembro de ter dito pra alguns conhecidos que "não imaginava que estudar a noite fosse tão desgastante pra mim", mesmo que eu não estivesse mais trabalhando durante o dia. Eu sinto que a noite aparentemente as pessoas tem uma energia diferente e parece que isso influencia em mim se eu compartilho do mesmo ambiente que elas. Infelizmente eu não posso apontar pra pessoa X e dizer "é você que tá sugando minhas energias!" porque eu não tenho esse poder ou esse dom de saber. Mas acontece, e é cansativo.
2023 em alguns momentos eu percebi quem eram as pessoas e consegui reter, outras vezes não mas tive que continuar, prosseguir... E 2024, o que fazer? Já pensei mil e uma vezes o que eu posso fazer de diferente pra não se repetir, pra não me sentir desgastada e comecei até a pensar em algo que recomendo pra algumas pessoas: sentar em frente de papel e lápis e começar a anotar o que tenho sentido e se isso se associa ao convívio/presença de alguém na minha vida.
Parece meio radical ou arcáico esse tipo de coisa, mas sabe, não é quando você se sente afetado negativamente. Eu acho que as vezes foge até da pessoa esse tipo de coisa, de ser negativo em algum momento, contudo essa energia dela pode afetar o ambiente que ela está. Até eu mesma acho que já cheguei a afetar o ambiente em que me encontrava, fosse com minha energia positiva ou negativa. Nisso, eu penso que não adianta muito eu rotular, dizer se as pessoas são boas ou ruins pro meu convívio, elas são apenas pessoas e que muitas vezes não tem o controle dos seus sentimentos e também pensar que em alguns momentos que elas tem controle, infelizmente não pensam em fazer diferente do negativo. E se fazem isso, o que me cabe fazer é manter uma distância saudável.
Esse negócio de distância saudável eu venho ouvindo desde 2015 quando mantinha terapia com o meu primeiro psicólogo, dr. Pedro Possidonio. Nossa caminhada durou uns 4 anos e em algum momento ele me falou sobre o Arly Cravo, um senhorzinho super gente boa que costuma falar no final dos videos dele que a gente tem que ter "foco no afeto". Em alguns ele falava que a gente tem que ter uma distância saudável das pessoas e que isso não quer dizer abandonar mas sim respeitar o nosso espaço.
Já que eu acho que não existem pessoas boas ou ruins na vida, que as pessoas são só pessoas e as características de cada uma vem sendo adquiridas e adotadas de acordo com suas necessidades ou momentos que elas vivem, o que eu posso fazer é respeitar meu espaço! E esse ano, eu não vejo nada de mal manter distância de pessoas, estejam elas em momentos bons ou ruins. O ser humano (inclusive e principalmente eu) se mantém constantemente em autoconhecimento e quem não vê necessidade de fazer isso, precisa mais do que qualquer outro. Se conhecer é conhecer e saber seus limites; é saber até onde a gente aguenta; é saber quando a gente precisa ir ou quando a gente pode ficar; é entender o que está acontecendo consigo mesmo ou até mesmo ter curiosidade de entender, de sentir o que é pra sentir e aprender mais sobre si.
Como minha mente é um guarda-chuva com qualquer pensamento, fiquei pensando o porquê de ter acontecido tantas coisas esquisitas, as vezes fora do eixo ou do planejamento que fiz, ou até mesmo não ter conseguido ter controle de algumas coisas que eu já vinha convivendo com certa frequência e uma coisa eu sei: pessoas negativas e sanguessugas vem aparecendo no meu caminho de uma forma aparentemente descontrolada. Não sei, caro leitor, se você já se sentiu "sugado" por alguém, como se você tivesse muita energia pra fazer uma tarefa ou um projeto e diariamente você volta pra casa muito cansado, fadigado sem um motivo aparente porque fisicamente você não se esforçou muito. Eu sim.
Desde 2022 eu venho percebendo esse fato curioso no meu cotidiano e até lembro de ter dito pra alguns conhecidos que "não imaginava que estudar a noite fosse tão desgastante pra mim", mesmo que eu não estivesse mais trabalhando durante o dia. Eu sinto que a noite aparentemente as pessoas tem uma energia diferente e parece que isso influencia em mim se eu compartilho do mesmo ambiente que elas. Infelizmente eu não posso apontar pra pessoa X e dizer "é você que tá sugando minhas energias!" porque eu não tenho esse poder ou esse dom de saber. Mas acontece, e é cansativo.
2023 em alguns momentos eu percebi quem eram as pessoas e consegui reter, outras vezes não mas tive que continuar, prosseguir... E 2024, o que fazer? Já pensei mil e uma vezes o que eu posso fazer de diferente pra não se repetir, pra não me sentir desgastada e comecei até a pensar em algo que recomendo pra algumas pessoas: sentar em frente de papel e lápis e começar a anotar o que tenho sentido e se isso se associa ao convívio/presença de alguém na minha vida.
Parece meio radical ou arcáico esse tipo de coisa, mas sabe, não é quando você se sente afetado negativamente. Eu acho que as vezes foge até da pessoa esse tipo de coisa, de ser negativo em algum momento, contudo essa energia dela pode afetar o ambiente que ela está. Até eu mesma acho que já cheguei a afetar o ambiente em que me encontrava, fosse com minha energia positiva ou negativa. Nisso, eu penso que não adianta muito eu rotular, dizer se as pessoas são boas ou ruins pro meu convívio, elas são apenas pessoas e que muitas vezes não tem o controle dos seus sentimentos e também pensar que em alguns momentos que elas tem controle, infelizmente não pensam em fazer diferente do negativo. E se fazem isso, o que me cabe fazer é manter uma distância saudável.
Esse negócio de distância saudável eu venho ouvindo desde 2015 quando mantinha terapia com o meu primeiro psicólogo, dr. Pedro Possidonio. Nossa caminhada durou uns 4 anos e em algum momento ele me falou sobre o Arly Cravo, um senhorzinho super gente boa que costuma falar no final dos videos dele que a gente tem que ter "foco no afeto". Em alguns ele falava que a gente tem que ter uma distância saudável das pessoas e que isso não quer dizer abandonar mas sim respeitar o nosso espaço.
Já que eu acho que não existem pessoas boas ou ruins na vida, que as pessoas são só pessoas e as características de cada uma vem sendo adquiridas e adotadas de acordo com suas necessidades ou momentos que elas vivem, o que eu posso fazer é respeitar meu espaço! E esse ano, eu não vejo nada de mal manter distância de pessoas, estejam elas em momentos bons ou ruins. O ser humano (inclusive e principalmente eu) se mantém constantemente em autoconhecimento e quem não vê necessidade de fazer isso, precisa mais do que qualquer outro. Se conhecer é conhecer e saber seus limites; é saber até onde a gente aguenta; é saber quando a gente precisa ir ou quando a gente pode ficar; é entender o que está acontecendo consigo mesmo ou até mesmo ter curiosidade de entender, de sentir o que é pra sentir e aprender mais sobre si.
E sendo bem sincera, alguém nessa face da Terra já deve ter me rotulado como uma "pessoa boa" ou "pessoa ruim", é comum. Mas (mais uma vez) acho que realmente só existem pessoas e que todo mundo já deve ter pensado "tô com alergia a gente", "tenho repulsa de pessoas", "preciso desintoxicar de socialização" ou o contrário de tudo isso. Pessoas são só pessoas, que buscam algo, sentem muito, pedem coisas (ou não) materiais e imateriais da vida e até recebem o que nem pediram. Somos pessoas. E como reles humana que sou, eu tenho me sentido bem com minha companhia, com minha solitude, com a minha Tetê, com meus desenhos, pensando sobre cada momento, cada pensamento que vem e aguardando os próximos capítulos de um ano que mal começou mas já considero pakas.
Tem muito a ser feito esse ano e nada melhor do que querer sempre o melhor :)
Assinado, Joice.
Comentários
Postar um comentário