Feliz e cansado ano novo
Oi! Passei praticamente 1 mês adquirindo coragem pra enfrentar essa tela com a intenção de escrever algo. Tenho que confessar que há tempos eu procuro essa força pra colocar pra fora o que fica sempre entalado em mim, seja na minha cabeça ou na garganta. Cheguei a conclusão de que tenho muito a falar, mas não sei como, nem sei que palavras utilizar...
Logo eu, que costumo ser boa escrevendo, hoje não sei bem como expressar o que sinto. Entretanto, a escrita ainda é uma grande aliada.
Em resumo: Estou cansada. Poderia usar o verbo To Be, porque estou e tenho sido cansada já tem alguns anos, mesmo que não demonstre. Para tantas pessoas já disse como me sinto com o passar dos meses, contudo é como se fosse somente um desabafo qualquer, como "que calor está fazendo" ou "mais um dia chovendo e esquentando". Não tenho outra forma de continuar, a não ser empurrar esse sentimento com a barriga. Gostaria que fosse como o cabelo, que quando a gente quer mudar tem sempre uma forma nova de mexer nele. A vida sentimental nem sempre é assim, nem sempre é possível...
Sou cansada da forma mais banal, e ao mesmo tempo mais complexa. Acho que todo mundo um dia já cansou de sonhar e tudo ser sempre um pesadelo. Remar contra a maré pra que as coisas dêem certo e elas não saírem do lugar ou até mesmo remar a favor da maré e ser arrastada pelo mar, e virar o barco consigo dentro. Que grande merda. Eu já me vi nessas (e outras várias) condições, as quais me dei por vencida diversas vezes e de nada adiantou. Agora mesmo, estou me policiando pra não cair em uma crise de compulsão alimentar, não quero sair do controle e comer tudo o que vejo pela frente, achando que isso pode preencher o vazio que sinto, a falta de algo que eu não sei exatamente o que é.
O que posso ressaltar, é que é um estado melancólico doloroso. Não tenho vontade de me arriscar em nenhum novo projeto, não tenho estímulo pra escrever o que é de meu dever escrever, não consegui pegar no violino na última semana e meu saldo de glicose tá pra 1 biscoito Bono e 1 barra de chocolate de ovomaltine, tudo no mesmo dia, procrastinando numa manhã de sábado que eu devia ter me dedicado aos meus afazeres normais de folga.
Essa semana eu tenho uma prova de Geografia Cultural, gostaria muito que meu professor lesse isso pra saber o quanto gosto da disciplina dele e o quanto acho ela enriquecedora pro meu trabalho de conclusão de curso, mas para decepção de todos que dizem que eu sou forte, que eu consigo, que eu posso tudo e que eu vou ter sucesso no meu trabalho, devo dizer que ando desanimada até pra isso. Mas afinal, pra que eu ando animada ultimamente? Descobri que posso desenhar. Na verdade eu já desenhava, coisas sutis, olhando pra um desenho e passando ele pra um papel, só que nunca mais tinha tentado. E resolvi tentar. Eu não posso me dar ao luxo de mudar de foco com o desenho, ou até mesmo com um livro que há tempos eu tô tentando terminar de ler. Entretanto, estou cansada de tudo.
Tenho a mera impressão de que já escrevi sobre cansaço em algum lugar, se não nesse blog em um outro qualquer, ou num caderno meu, ou num papel que acabei jogando no lixo. Isso é bom pra saber que o assunto é recorrente, só não sei o que fazer com essa recorrência que me destrói e me distancia dos meus objetivos cada vez mais, cada vez um pouco mais.
Tô cansada de tentar ser feliz com alguém, tô cansada de forçar a barra pra ler um texto, tô cansada de não ter forças pra nada, tô cansada de pedir socorro pra comida quando eu não sinto nada. Não sei se isso é uma fase, só sei que tá durando muito tempo e não consigo enxergar um fim, porque quando aparenta que vai mudar, sinto um leve empurrão que me faz despencar de uma altura enorme, indo de encontro ao chão. Sou cansada de lutar, muitas vezes, contra meus monstros e meus remédios; lutar contra doenças que aparecem do nada e me consomem, lutar contra os desafios que parecem nunca acabar. Sou e estou cansada.
To be tired. Now. Always.
Logo eu, que costumo ser boa escrevendo, hoje não sei bem como expressar o que sinto. Entretanto, a escrita ainda é uma grande aliada.
Em resumo: Estou cansada. Poderia usar o verbo To Be, porque estou e tenho sido cansada já tem alguns anos, mesmo que não demonstre. Para tantas pessoas já disse como me sinto com o passar dos meses, contudo é como se fosse somente um desabafo qualquer, como "que calor está fazendo" ou "mais um dia chovendo e esquentando". Não tenho outra forma de continuar, a não ser empurrar esse sentimento com a barriga. Gostaria que fosse como o cabelo, que quando a gente quer mudar tem sempre uma forma nova de mexer nele. A vida sentimental nem sempre é assim, nem sempre é possível...
Sou cansada da forma mais banal, e ao mesmo tempo mais complexa. Acho que todo mundo um dia já cansou de sonhar e tudo ser sempre um pesadelo. Remar contra a maré pra que as coisas dêem certo e elas não saírem do lugar ou até mesmo remar a favor da maré e ser arrastada pelo mar, e virar o barco consigo dentro. Que grande merda. Eu já me vi nessas (e outras várias) condições, as quais me dei por vencida diversas vezes e de nada adiantou. Agora mesmo, estou me policiando pra não cair em uma crise de compulsão alimentar, não quero sair do controle e comer tudo o que vejo pela frente, achando que isso pode preencher o vazio que sinto, a falta de algo que eu não sei exatamente o que é.
O que posso ressaltar, é que é um estado melancólico doloroso. Não tenho vontade de me arriscar em nenhum novo projeto, não tenho estímulo pra escrever o que é de meu dever escrever, não consegui pegar no violino na última semana e meu saldo de glicose tá pra 1 biscoito Bono e 1 barra de chocolate de ovomaltine, tudo no mesmo dia, procrastinando numa manhã de sábado que eu devia ter me dedicado aos meus afazeres normais de folga.
Essa semana eu tenho uma prova de Geografia Cultural, gostaria muito que meu professor lesse isso pra saber o quanto gosto da disciplina dele e o quanto acho ela enriquecedora pro meu trabalho de conclusão de curso, mas para decepção de todos que dizem que eu sou forte, que eu consigo, que eu posso tudo e que eu vou ter sucesso no meu trabalho, devo dizer que ando desanimada até pra isso. Mas afinal, pra que eu ando animada ultimamente? Descobri que posso desenhar. Na verdade eu já desenhava, coisas sutis, olhando pra um desenho e passando ele pra um papel, só que nunca mais tinha tentado. E resolvi tentar. Eu não posso me dar ao luxo de mudar de foco com o desenho, ou até mesmo com um livro que há tempos eu tô tentando terminar de ler. Entretanto, estou cansada de tudo.
Tenho a mera impressão de que já escrevi sobre cansaço em algum lugar, se não nesse blog em um outro qualquer, ou num caderno meu, ou num papel que acabei jogando no lixo. Isso é bom pra saber que o assunto é recorrente, só não sei o que fazer com essa recorrência que me destrói e me distancia dos meus objetivos cada vez mais, cada vez um pouco mais.
Tô cansada de tentar ser feliz com alguém, tô cansada de forçar a barra pra ler um texto, tô cansada de não ter forças pra nada, tô cansada de pedir socorro pra comida quando eu não sinto nada. Não sei se isso é uma fase, só sei que tá durando muito tempo e não consigo enxergar um fim, porque quando aparenta que vai mudar, sinto um leve empurrão que me faz despencar de uma altura enorme, indo de encontro ao chão. Sou cansada de lutar, muitas vezes, contra meus monstros e meus remédios; lutar contra doenças que aparecem do nada e me consomem, lutar contra os desafios que parecem nunca acabar. Sou e estou cansada.
To be tired. Now. Always.
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