Assinado: Joice

Entre uma linha e outra que eu escrevo no arquivo do TCC, eu lembro de você. Você passou 3 anos comigo, mas na minha concepção não seria egoísmo ou orgulho meu pedir que você ficasse mais.. Você foi minha primeira experiência com uma vida e eu sabia que tinha que cuidar bem de você, não só por responsabilidade mas pelo companheirismo que nós íamos ter juntos. E tivemos muito companheirismo. Você me mordeu algumas vezes, caiu de cima da máquina de lavar roupa e eu corri com você dentro de uma bolsa pra veterinária ver como você tava. Não gostava de brincar muito na rodinha de correr, amadureceu e não teve nenhuma namorada, consequentemente não deixou nenhum descendente. Mas deixou muito amor e saudade dentro do meu peito. Nos últimos dias você estava tão cansado que nem sentado conseguia ficar. Meu coração ficou muito apertado por ver você daquele jeito e sabendo que em algum momento eu ia me arrepender, eu pedia pra você descansar, porque você já tava indo além do que devia. Eu via voc...

Eu lembro quando você me apresentou um dos meus animes preferidos. Pra você foi meio a toa, mas pra mim não, foi um dos primeiros animes que eu aprendi a falar o nome completo, em japonês. Boku Dake Ga Inai Machi. A cidade onde só eu não existo. Eu me identifico tanto com ele, até hoje, você nem deve lembrar disso. Aliás, você não deve lembrar nem de mim mais e que bom, porque toda vez que lembro de você me sinto mal. Lembro de todas as vezes que dei o melhor de mim por alguém que não gostava tanto assim de mim. Esse anime nos ligava porque gostávamos de algumas tantas coisas em comum, entretanto tínhamos propósitos diferentes e claro, a gente nunca ia dar certo no final. Entretanto, eu sempre insistente com as coisas que almejo, que gosto, continuei insistindo. Lembro das vezes que assisti ele com você na sua casa e aqui na minha casa também. Lembro quando soubemos que ia ser lançado o live action no Netflix e que combinamos entre amigos que íamos assistir juntos (o que nunca acontece...

Depois de muito tempo, resolvi voltar a escrever. Agora tenho um espaço específico em casa pra sentar na frente do computador, pra tentar me sentir confortável e escrever, seja o TCC (que eu necessito começar a fazer) ou qualquer outra coisa que me venha na cabeça. Aconteceram tantas coisas nos últimos dias, os que eu não escrevi e os que eu quis escrever e não consegui. Não considero esse tempo um par de parênteses com reticências dentro, como se faltasse criatividade e houvesse uma pausa. Houve muita vivência, convivência, stress, aperto no peito, perdas, ganhos, tentativas, choro, mordidas e arranhões de doguinho e mudanças. Muitas mudanças. Agora mesmo eu tô com enxaqueca, infelizmente mulher passa por coisas parecidas todos os meses, ou felizmente né?!Considerando o fato que eu quero constituir família um dia, se faz necessário passar por esses processos, essas fases. A faculdade voltou em outubro, já passou novembro, eu tive umas aulas de TCC junto com meus colegas via meet porqu...

Mal entrei e já tô querendo ficar pra sempre kkkk Bom dia, boa tarde e boa noite, queridas e queridos. Hoje eu vim contar pra vocês que depois de 1 mês no famoso Clube dos 27, já tô com vontade de montar meu acampamento fixo. Isso mesmo... Eu já tinha ouvido falar sobre a crise dos 30 mas esses dias eu tava me sentindo meio vulnerável com alguns sentimentos e ontem eu tive meio que um ápice. Aqueles momentos de choro descontrolado, onde o passado pesa de novo na bagagem e vem a tona os fracassos que eu já tive (e consequentemente sigo tendo) ressurgem na beira da praia que é essa minha vidinha (de merda), é disso que eu tô falando. Conversando com um amigo meu hoje, ele me surge com aquela pergunta "eita, tava demorando nera?" e de fato ele tem razão. Como F41 que sou, tomando os remédios que tomo, tem sempre algum momento que a gente tem uma crise (e acredito que aqui no blog eu já tenha externado isso). Mas dessa vez, até que demorou e eu tenho que admitir. Mês passado a gr...

Nós nunca estamos preparados, nem mesmo quando estamos esperando que isso aconteça, porque as vezes quando mais esperamos é que a vida brinca com a nossa paciência. E foi assim que aconteceu comigo. Eu sei que se for falar de amor ou sobre como é amar, provavelmente vou me expandir tanto a ponto de não ter mais o que escrever porque em algum momento o sentimento se torna indescritível, mas no momento o que eu posso falar sobre amar é que é uma prova diária. Não é nenhum sacrifício que seja doloroso, porque amar não dói (se doer, sai dessa porque não é amor). Tá, não é pra ser doloroso mas ainda tem aqueles momentos de desentendimento, divergências ou falta de comunicação que fazem com que a gente se chateie, contudo é natural da vida; até sozinho você leva topada e quebra uma unha, mas não é por isso que você vai deixar de andar porque isso aconteceu uma vez, né? Isso eu venho aprendendo depois de muito tempo me relacionando com pessoas que espelhavam alguma característica ruim e repet...

... tá longe do que eu tenho. Enquanto isso, seguem os planejamentos, as dores, as cartas jamais entregues, as lágrimas que não compartilhadas e no horizonte, uma única saída. O que se espera é só um celular bem carregado, força pra andar e coragem pra seguir. Assinado (quase rabiscado), Joice.

Sinto-me como se estivesse no fim de um ciclo. Sinto-me num pulsar que não tenho mais controle e que nenhum dos meus calmantes pode dominar. Sinto que nenhuma palavra minha pode explicar o que estou sentindo, mas sinto que tive uma chance de viver dias memoráveis e que como toda fase, um dia eles cessam. Sinto-me incapaz de segurar minhas próprias lágrimas e o sentimento de vazio aos poucos se torna cada vez mais presente. Será que eu tô tendo um súbito declive no meu autocontrole? Talvez essa seja uma pergunta que eu não saiba responder no momento, entretanto eu sinto. Sinto como se qualquer sentimento que eu tivesse sentido antes fossem superados pelo que vivi durante os últimos 2 meses e muitas vezes, o que eu consigo sentir é a dor da dúvida. A dor de que o amanhã não exista mais como o hoje existiu. Quem nunca sentiu isso? Sinto-me como se um sonho tivesse se apagando, um sonho que durou uma noite em meio as tantas outras que só pesadelos se faziam presentes nas minhas noites. A s...

É esquivar-se da realidade, da sua realidade É ter que viver uma vida dupla as vezes É ter que se subestimar a uma vida solitária mesmo acompanhada. Omitir-se nem sempre é ter vontade de se omitir É ter fé que um dia isso passe É acreditar que uma hora isso mude É no fundo achar que é só um momento que vai virar uma história pra contar. Nada pode ser perfeito, mas esconder-se poderia ser proibido Quando sentimos algo, o que se quer é que todos saibam do sentir É querer dizer pros amigos o quanto se está feliz com quem se ama É compartilhar os momentos felizes É dizer que enfim tá dando certo É poder existir fora de quatro paredes. E eu poderia esticar ao máximo os motivos pelos quais isso é ruim Mas o momento é inoportuno Em uma vida anônima, o sentimento é de esperança que um dia isso mude E todos saibam o quão bom é ser feliz como eu vivo Sem poder dizer nada. Assinado, Joice.

O que eu posso falar do tempo que eu tenho vivido com você? Hoje eu estava em frente a TV, fazendo o que faço de melhor, não dando atenção ao que estava passando enquanto ela estava ligada e revi todos os nossos passos até onde estamos agora. Aquelas conversas intensas que a gente tinha, quando estávamos nos descobrindo, quando a gente achava que não ia dar em nada aquela conversa de todo dia e aquelas suas cantadas que eu sempre achei que era cantada planejada e hoje vejo que não, era você mesmo. Pareço uma boba chorando em frente ao computador agora, chorando o resto de lágrimas que tenho para esse mês, não sei exatamente que sentimento se passa em mim, mas sinto saudades. Saudade da coincidência, saudade de como começamos, saudade dos primeiros momentos, dos primeiros sorrisos, dos primeiros pedidos de se reencontrar, de ficar mais dias em casa e algumas coisas ainda se repetem, graças ao universo, graças à força que rege esse plano terrestre em que hoje estou. Já conseguimos passar...

Faz algum tempo que percebo que meus sistemas corporais não funcionam da mesma maneira, como há 1 mês atrás por exemplo e isso não tem sido fácil. No começo eu achei que seria mais simples, que logo poderia passar, mas hoje vejo que não, que vai além do que eu poderia imaginar. Acho que meu sistema está em pane. Notei que meu sistema urinário deu uma pequena falha no meio do mês de julho, onde a última vez que senti algo com ele foi no mês de agosto de 2019 e lembro bem daquele dia de domingo, foi péssimo. Eu fui pro hospital com muita dor, sozinha e passei a noite inteira lá tomando remédio e mais remédio e nada da dor passar; exames e mais exames, nada foi encontrado a não ser uma infecção urinária. Nunca tinha sentido uma dor como daquelas em alguma infecção que tive. Apesar dessa ter sido só um alerta, foi uma luz vermelha que acendeu no meu painel, algo não tava certo...  Depois disso foi meu sistema nervoso. Todo mundo já sabe que eu tenho depressão, mas o mais difícil pra eu...

Tem muita gente que não se preocupa com quem fica no decorrer do tempo, eu mesmo sou uma dessas pessoas, devo confessar. Desde sempre eu vivo falando pros meus conhecidos que eu tô só de passagem, que penso em sair por aí pra trabalhar fora ou continuar estudando mas não sei ainda por onde, mas enquanto esse dia não chega (ou enquanto eu não decido se realmente vai chegar), vou ficando e as vezes vão aparecendo uns probleminhas aqui, uma situação estranha ali. Eu queria dizer que esse fim de semana vai ser como os finais de semana passados, mas talvez não seja. Acabei ficando doente, entretanto não é necessário todo mundo saber. Pude contar com algumas pessoas pra me ajudar ao menos chegar em casa depois que passei umas horas no hospital e acho que são nessas horas que nós sabemos com quem podemos contar. Eu tava dormindo até agora e ainda sinto um pouco de desconforto, mas acho que é devido os pontos e o tamanho do cisto. Recebi ligação de uma amiga, mensagem de outra e companhia de o...

Quinta passada eu descobri que não tô nada bem psicologicamente e a Germana riu junto comigo. Parecia comédia mas sabe, é melhor rir em algum momento disso tudo, porque só chorar tem me cansado muito fisicamente. O psiquiatra pediu pra que eu voltasse com 1 mês e disse que seria bem melhor se as terapias fossem 2x por semana, mas isso eu nunca conseguiria pelo plano, talvez se eu entrasse com uma solicitação na ANS, mas ainda assim ia ser como o INSS em 2018, demorou 1 ano pro auxílio sair e enquanto isso, foi um aperto atrás do outro. O que posso dizer, caros leitores, é que mais uma vez sinto aquela sensação de incapacidade sob minha própria vida. O Borderline as vezes foge do controle da pessoa, nossa vida é uma montanha-russa onde tem altos e baixos bem profundos que só os medicamentos podem ajudar. Ainda hoje lembro com precisão quando fui diagnosticada com esse transtorno, no final das contas me deu um alívio por saber que não era bipolaridade, mesmo sabendo que todo transtorno t...

Hoje minha carta vai para uma pessoa que em pouco tempo me cativou. E ele pode não ser o Pequeno Príncipe (pois houve um cativo simultâneo)! Eu sei que a vida hoje em dia não segue um roteiro de livro que no final tem que ter um final feliz, mas ele vai ficar sempre marcado na minha vida de alguma forma, onde eu vou intimamente sorrir alegremente pelos momentos proporcionados. Ed, eu tenho um projeto aqui no blog de escrever cartas pra pessoas que marcaram minha vida e hoje você foi o contemplado Você foi mais uma vez embora e senti uma pequena pontada no meu peito, mas não choro mais, talvez por saber que a vida é feita de momentos (momentos esses que eu gostaria profundamente que fossem eternos)... Essa semana eu consegui ir ao psiquiatra e contei tudo pra ele, o que tem acontecido no meu interior decorrente do que vem ocorrendo exteriormente e ele está me preparando pra tudo o que vier. Infelizmente eu tenho que lhe dizer que a depressão, ao meu ver, é um câncer crônico, o qual eu v...

Se eu achava que o bater das asas de uma borboleta poderia ocasionar um furacão no Japão, imagina passar 1 semana com alguém que eu mal conhecia em casa, compartilhando de toda a minha rotina de quarentena e da minha real personalidade. Sim, caros telespectadores, foi o que aconteceu comigo nessa última semana. Ed voltou, e quis voltar como a pessoa que impressiona na minha vida. Acho que ele conseguiu porque eu nunca havia conhecido alguém assim, capaz de me fazer mudar os planos afetivos que eu tinha. Vez ou outra eu sei que a vida tem dessas, apronta com a gente e as vezes só depende da gente aceitar essa oportunidade. Como eu considero essa "estação passageira" como um breve fim de mundo pra mim, por que não aceitá-lo em casa? Foi o que fiz, e o que fiz de melhor. Fizemos de tudo um pouco: conversamos, roncamos. eu babei feito uma condenada, expus ele pra algumas várias pessoas nas redes sociais e fiz ele conversar até com os poucos amigos que tenho. Ele me apresentou a f...

As vezes me pego pensando se só eu tenho pensamentos malucos a ponto de me deleitar por horas a fio me dedicando à eles, em tempo de enxergá-los acontecendo na minha frente. Nãos sei se esse fato é comum entre algum tipo de população fora a carente, que sempre está em busca de melhorias; a maioria dos pais e mães carentes são bem realistas com os filhos, mas se em algum momento perguntam pras crianças o que elas desejam para o futuro delas, instantaneamente elas dizem "uma vida melhor pra mim e pra minha família". Já me perguntei algumas vezes o que seria uma "vida melhor", fora pagar as contas fixas mensais, fazer supermercado na metade do mês, olhar cada idem, procurar o que tá mais barato e ao mesmo tempo que esteja num bom estado e quando chegar em casa, limpar toda a mercadoria com álcool 70% pra depois consumir. Deve existir vida além das nossas obrigações, seja a de dona de casa, de mãe de pet, de universitária, filha mais velha ou de pessoa flagelada de prob...

Há alguns dias relutei para não escrever sobre isso, mas vendo a porta do guarda-roupa entreaberta, como costumo deixar ultimamente antes de dormir, foi inevitável pensar novamente nesse assunto. A quarentena mexe mesmo com a cabeça da pessoa, fisicamente, psicologicamente e até nostalgicamente. Andei vendo as roupas do meu guarda-roupa pra ver se tinha alguma mofada, porque estão há muito tempo sem usar e me deparei com aquela blusa xadrez azul bem fofinha que minha mãe me deu há 1 ano.  Eu tinha em mente em usar ela durante um encontro importante ou divertido, para que eu pudesse me distrair e aproveitar o momento da melhor maneira possível a ponto de esquecer todos os problemas que me afligem, toda a ansiedade que as vezes fica acumulada e escondida em cada brecha de músculo ou veia dentro de mim.  Aquela blusa era bonita demais pra ir ao hospital naquele dia infeliz. Eu sei que ela é simples, que pode ter sido barata, mas não me preocupo. Eu tinha planos pra ela, planos me...

Hoje de manhã eu acordei com o céu completamente sem nuvens na janela e aquele friozinho de andar enrolada pela casa com o lençol. Falei com a minha mãe e a única frase que ela me disse ficou na minha cabeça: "É inverno mulher. Clima frio e seco.".  Isso me faz pensar que toda época do ano é assim, o que não é normal é a gente sentir tanto como estamos sentindo agora, porque estamos (alguma parte das pessoas, ainda) confinados em casa. Nesse caso, a gente sente mais o vento frio, vê o movimento do sol e consequentemente quando o calor aumenta. Em resumo: isso sempre aconteceu mas a gente na correria diária não parava pra perceber, a maioria das pessoas passa o dia em locais com ar condicionado ou no calor (frio demais ou quente demais por andar em ritmo frenético e acúmulo de pessoas em ônibus). Acho que só uma desgraça dessa mesmo pra fazer a pessoa parar pra analisar o que tá à sua volta e as vezes nem isso ela faz. Comigo tem sido bem mais que isso. Eu andei sumida porque ...

É com o coração descompassado e os olhos marejados que começo a escrever isso. O céu está azul e tem algumas poucas nuvens, tá com uma cara de que o dia deveria ser vivido normalmente. Normalmente. Eu sei que nunca mais teremos dias normais como antes, mas uma hora temos que recomeçar. Então vou ter que tentar. Tentar, tentar, tentar. As vezes eu tenho a impressão que só eu que não voltei ainda a ter uma "normalidade", que ainda tô parada em casa, mas hoje por influência de um amigo, daquela pergunta básica de "tu tá melhor?" começamos a conversar sobre nossos problemas e ele disse que apesar de parecer perigoso pro momento em que estamos, está andando de bicicleta perto de casa e lembrei que minha mãe me sugeriu que eu caminhasse. Como aquelas propagandas de TV e filmes de romance costumam perguntar, "Por que não?". Hoje eu vou tentar fazer algo diferente, seja caminhar ou tocar um pouco o violino com as cordas que ainda estão inteiras. Hoje eu vou fazer ...

100 dias. Desde 17 de março de 2020 em isolamento social.  Ainda me lembro a última vez que as coisas funcionaram direito, eu cheguei a ir numa loja de construção no centro a procura de máscaras N95 para minha mãe e irmã usarem, porque esse modelo seria o mais seguro. Todas elas já tinham acabado, ou seja, já tava todo mundo no "desespero".  Pra mim já faz tanto tempo, já aconteceram tantas situações que preencheriam cadernos, diários, blogs, filmagens que talvez eu não teria tanta paciência pra relatar.  Desde ontem eu me sinto meio estranha, não sei se foi porque fui ao psiquiatra e não tive as notícias que queria receber, mas estou aqui, viva, existindo. Hoje consegui dormir pela manhã, coisa que nunca mais tinha me ocorrido e à tarde assisti dois filmes. Eu não sei porquê, mas acabo me rendendo a filmes românticos e dessa vez foi um japonês... ai Deus. O nome do filme é "Sintonizada em você" e eu não quero dar spoiler algum aqui, mas se eu pudesse pedir algo a v...

Sobre o que eu sinto por você? Eu teria muito a dizer, mas talvez hoje não seja dia. Hoje foi muito cansativo, decidi não fazer exercício nenhum por causa disso e lembrei que tinha uma cerveja na geladeira. Eu precisava ver alguém hoje, nem que fosse por vídeo, mas ninguém estava disponível. Meu Deus, eu me senti tão fracassada, porque eu sinto tanto por você e não consigo dizer nada. Mas foda-se. Alguém está fazendo uma reforma aqui no bloco e aquele barulho chato de furadeira fica além das 17h, o que a síndica disse que não pode (mas quem tem dinheiro pode, né meu bem?!) e o resto que se lasque. Todos os dias eu sinto vontade de ligar pra polícia e denunciar a vizinha de baixo que grita com os filhos; todo dia eu sinto vontade de dormir até meio-dia e não consigo; todo dia eu lembro do quanto ainda preciso escrever pro TCC e ainda estou parada devido essa quarentena que não vejo o fim. Fui pra terapia hoje, me senti melhor, vi uma luz no fim do túnel, de como dizer o que sinto, de co...

... à todos os caras que eu tentei fazer amizade e acabaram se distanciando, sem nenhum aviso prévio, sem nenhuma explicação, fazendo eu me sentir meio idiota comigo mesma. .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .   .   .    .    Hoje eu vou contar a história de uma menininha que adorava brincar com seus amiguinhos na hora do recreio, mas amiguinhos meninos, não meninas. O nome dela é Joice. Acompanhei a vida escolar da Joice todinha, mesmo que ela não percebesse e desde a creche, ela tinha mais facilidade de fazer amiz...